quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Onde estão as propostas?
Eis uma breve constatação do momento político da campanha eleitoral para o cargo de Presidente da República. As recentes pesquisas de intenção de votos têm revelado as eleições para o cargo de Presidente da República serão decididas no primeiro turno. De um lado, temos Dilma Rousseff, a candidata do Governo Lula e do outro, José Serra, do PSDB. Está cada vez mais clara a idéia de que a Dilma é a candidata do Presidente Lula e José Serra é o candidato do ex-presidente FHC. Isso é evidente e incontestável.
Desde o primeiro debate entre os presidenciáveis, promovido pela TV Bandeirantes, percebe-se que ambas as candidaturas têm espírito de continuidade: Dilma elogia e defende o Governo Lula e José Serra elogia e defende o governo do ex-presidente FHC. Não há uma discussão sistemática de idéias e propostas, mas acusações de um lado e defesa por parte do outro.
José Serra optou por atacar a candidata Dilma, os números das pesquisas de intenções de votos reprovaram tal opção. O candidato não passa dos 29% em todas as pesquisas. Isso mostra que os entrevistados não gostaram dos ataques de José Serra. Isto não é novidade, pois ele fez o mesmo nas eleições passadas e saiu derrotado. Lula foi eleito e reeleito!
Diante dos números, que podem ou não significar alguma coisa, José Serra muda de estratégia: Agora está falando de uma “virada”. Com isto, parece está preocupado com os números. Sem o carisma e o jeito popular de Lula, resolve cair no meio do povo, mas não abandona a estratégia do ataque. Comentaristas e analistas políticos afirmam que, se for derrotado, a culpa será do próprio candidato, por insistir na “política do ataque”.
O povo quer propostas, discussões políticas, não politicagem. Campanha eleitoral pautada na violência contra pessoas é prova cabal de que o/a candidato/a não tem propostas e ousa ganhar o poder confiando na força. Mesmo sabendo que a violência é uma coisa quase que normal na vida do brasileiro, graças a Deus e à consciência política, tal violência ainda é considerada abominável. É inaceitável que vivamos numa sociedade violenta e, ainda por cima, escutarmos discursos violentos, vazios de conteúdo e de verdade.
A leitura de dois importantes meios de comunicação vigentes no país, Folha de São Paulo e revista Veja, tem demonstrado que o povo dos intelectuais não estão convencidos nem estão aceitando a candidatura de José Serra. Digo povo dos intelectuais porque o povo das massas, os pobres de nosso país, não tem acesso a tais veículos de comunicação. A citada Folha e a Veja são oposição ferrenha ao Governo Lula. Todo mundo sabe disso! Mas mesmo assim, as pessoas não estão engolindo as críticas, pois diminui cada vez mais o índice de aceitação de José Serra.
Particularmente, creio que, seja quem for o eleito, terá que dar continuidade aos acertos políticos ocorridos na história recente da política brasileira. O Brasil não pode regredir: a ânsia pelo desenvolvimento econômico é incontrolável. O que os candidatos devem refletir é sobre seus planos de governo, a fim de que tenhamos um desenvolvimento sustentável, mesmo diante da vigência do neoliberalismo capitalista no mundo inteiro, com exceção da Cuba sobrevivente.
Tiago de França
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4 comentários:
Tiago venho agradecer-te por suas críticas construtivas ao qual nos elucida vários aspectos não só religioso mais político e espiritual. Você é uma pessoa que faz a diferença querendo sempre o bem de todos! Grande abraço! Anne Lima.
oi, teago.
tenho lido suas postagem sempre
Santusa
SANTUSA
SOU VICENTINA
FIZ O RETIRO COM VC EM AGOSTO/2010
Prezadas leitoras,
Fico feliz em saber que estou contribuindo com a formação humana e espiritual de vocês.
Obrigado pela assídua leitura!
Abraços!
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