Introdução
Anualmente, por ocasião do
mês das vocações (agosto), partilhamos algumas provocações sobre o tema da
vocação enquanto chamado de Deus às mulheres e homens de boa vontade. Sempre é
possível e necessário repensar a vocação, pois os tempos mudam. Precisamos
escutar o chamado divino à luz do que está acontecendo. Contamos com a
assistência do Espírito Santo, guia da Igreja peregrina, povo de Deus em
marcha, que, diuturnamente, trabalha na obra do Pai, continuando a missão de
Jesus, neste mundo dilacerado de dores.
Todos os que recebem este Espírito de
amor e de ternura possuem a mente e o coração abertos para enxergar e
compreender, para contemplar e agir, para amar e servir. Nenhuma pessoa que se
considera cristã deve colocar a mão no arado e olhar para trás. No seu
Evangelho, Jesus afirma que esta não é atitude a ser adotada por aqueles que o
seguem. O arado da história da salvação é experiência de caminhada esperançosa,
que conta sempre com a presença da Trindade, Amor fiel que fortalece e guia,
rumo à plenitude do Reino de Deus.
O momento atual está marcado por uma profunda crise: o ser
humano está em processo crescente de desumanização e de morte. Sem cairmos no
pessimismo, a visão da realidade, sem ilusões, nos fala de muita dor, muito
sangue, muito clamor. Tanto no ocidente quanto no oriente, os poderosos são
cada vez mais sanguinários em suas ambições e empreendimentos. Cresce a
intolerância, o preconceito, o racismo, o conservadorismo de visões e posturas,
e a exploração capitalista dos mais pobres. Resultado de todas estas coisas,
cresce também o medo, o desespero e uma total desorientação.
De
modo geral, milhões de inocentes não sabem o que está acontecendo e tem a sua
esperança abalada. O medo do que poderá acontecer no amanhã é assustador.
Teologicamente falando, vivemos num vale de lágrimas: milhões de pessoas sobem
com Jesus a ladeira rumo ao Calvário, carregando uma pesada cruz, sendo
chicoteados por todos os lados, numa agonia sem fim. Diante de tamanha onda de
sofrimento e dor, onde está Deus? A partir de onde Ele nos chama? Deus nos
chama para desenvolver que tipo de missão? Como os cristãos estão reagindo a
tudo isso? Como seguir Jesus em meio a tanta confusão?...
1.
O chamado de Deus
Deus nos chama sem cessar. A
Bíblia fala de um Deus que é Pai e Mãe de bondade, que escolheu caminhar com o
homem. Não quis resolver os problemas humanos num passe de mágica. As narrativas
bíblicas são fieis ao nos ensinar a grande lição do Deus liberador: Este Deus
escolheu um povo na antiga aliança; em Jesus, acolheu a humanidade; no
Espírito, acompanha a todos. Não é indiferente a nenhum grito de dor. A sua
opção é pelo sofredor, por aquele que é desprezado, que se encontra nas
periferias da vida, nos últimos lugares. Essa sua opção é livre e libertadora.
Todos
os empobrecidos que um dia escutaram seu chamado sabem que Ele é assim: Ama a
todos porque é o Amor, mas ama, preferencialmente, os empobrecidos, as vítimas
das diversas formas de opressão em todo tempo e lugar. Esta é a revelação
bíblica que jamais muda. Não há teologia capaz de mudar o rumo da história da
salvação. Esta é a pedagogia divina. Deus é assim. Naquilo que aparecer de
diferente, é falso e não se sustenta. Este é o testemunho das Escrituras Sagradas:
O testemunho de um Deus que faz a opção de acampar no meio dos pobres e
sofredores deste mundo. Este é o Pai misericordioso, revelado em Jesus, fiel ao
seu projeto de vida e liberdade para todos.
Este
é o Deus que chama. A sua identidade é clara porque se revelou nos feitos dos
patriarcas, matriarcas, profetas e profetisas, e de modo profundamente
escandaloso, na pessoa de Jesus de Nazaré. O chamado que faz está intimamente
ligado ao lugar da sua atuação e à opção feita desde a antiga aliança, revelada
a Abraão, Moisés, Isaac, Jacó, Davi e tantos outros e outras, que, tendo
escutado a sua voz, colocaram-se no caminho e nele perseveraram. Portanto, quem
não se identifica com o lento, longo e doloroso processo de libertação integral
do ser humano, especialmente dos mais pobres, não pode servir a Deus. Somente
escuta e se coloca no caminho de Deus aqueles que desejam ser instrumento da
libertação operada por Ele no mundo.
Deus
chama a partir do lugar no qual cada pessoa vive. Ele alcança a todos, sem distinção.
O seu chamado é universal. Não faz acepção de pessoas. Chama a cada uma, de
acordo com a cultura e a religiosidade de cada uma. Em todos os tempos e
lugares, dentro e fora das religiões, encontramos pessoas servindo a Deus
porque foram chamadas por Ele: Foram chamadas, escutaram o chamado e se
colocaram no caminho do seguimento.
Na
situação particular de cada pessoa, Deus se manifesta e chama. Algumas pessoas
sentem o seu chamado na infância; outras escutam a sua voz na adolescência;
outras na juventude; outras escutam Deus chamando na vida adulta ou na terceira
idade. O chamado nasce no coração das pessoas, que vão tomando consciência aos
poucos. Há situações nas quais elas não identificam o chamado, mas já se
encontram no caminho de Deus, servindo-o no amor, na justiça e na liberdade. Deus
é sempre mistério, e sua maneira de chamar também é misteriosa.
Para
aqueles que se tornam íntimos dele, a revelação do chamado ocorre de forma
simples, por meio da oração e da humildade da vida cotidiana. Deus gosta do que
é simples e frágil para confundir os grandes deste mundo. O chamado divino se
dirige sempre aos frágeis. Para descobrir o chamado, quem se acha forte precisa
aprender a ser humilde, simples e frágil. Deus se manifesta na fraqueza das
pessoas. É a partir desta fragilidade que Ele chama. A dinâmica do seu chamado
contradiz à lógica dos pensamentos humanos. O homem parte sempre de cima e do
centro; Deus se manifesta e chama a partir de baixo e das periferias.
2.
Seguir Jesus
Deus chama para o seguimento do seu Filho
amado, Jesus de Nazaré. Quando Deus fala no Evangelho, pede que o escutemos.
Portanto, o chamado é para que o cristão escute Jesus falar. Qual é o conteúdo
da fala de Jesus? O Reino do Pai está no centro da mensagem do Filho de Deus.
Assim, ignorar a centralidade do Reino de Deus Pai é ignorar a missão de Jesus.
Deus o enviou para anunciar este Reino. Ele não foi enviado para fundar
religião, nem criar doutrinas humanas, nem para provocar rebelião política. Não
está entre os messias convencionais da sua época. A mística do Reino de Deus
Pai sempre acompanhou o pensamento, a palavra e os gestos de Jesus: constituiu
o centro da sua missão.
O testemunho de Jesus foi fiel ao do seu Pai: Fez a mesma
opção feita na antiga aliança, agora renovada com a sua missão e a sua entrega
total até à morte na cruz. Jesus nasceu, viveu e morreu entre os pobres. Entrou
em profunda comunhão com todos aqueles que viviam à margem da sociedade.
Manifestou a presença de Deus entre os oprimidos do seu tempo. Anunciou a Boa
Notícia do Reino de Deus, subversivamente contrária ao império romano, que
ceifava a vida dos pobres. Também encontrou oposição na religião judaica, na
pessoa de seus líderes. Para os doutores da lei e fariseus, especialmente, seu
testemunho de vida foi um verdadeiro escândalo.
Convivendo com os excluídos, Jesus se tornou um deles. Foi
odiado e perseguido por aqueles que se consideravam justos e santos.
Identificado com os pecadores públicos, foi condenado pelas autoridades
religiosas da época, que não o reconheciam como o Messias prometido. Em nome de
Deus, Jesus anunciou a construção de uma nova humanidade, alicerçada no amor e
na justiça do Reino de Deus Pai. Denunciou as injustiças cometidas pelos
poderes políticos da época, bem como a hipocrisia da elite religiosa e da
exploração que esta realizava contra os pobres. Com o chicote nas mãos combateu
práticas religiosas abusivas, despertando a consciência do povo para que
enxergasse e se libertasse da alienação religiosa.
Jesus revelou quem são os verdadeiros bem-aventurados do
Reino de Deus Pai: os pobres, os que choram, os humildes, os que tem fome e
sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os perseguidos e
injuriados por causa da justiça, os mansos e os que promovem a paz. Assim são
os seguidores de Jesus: bem-aventurados. Os cristãos dos primeiros séculos da
era cristã compreenderam bem a mensagem de Jesus e a colocaram em prática, com
amor, ousadia e liberdade. Inúmeros foram martirizados porque permaneceram
fieis a esta mensagem de vida e salvação.
A teologia do seguimento ensina que seguir Jesus é colocar-se
em seu caminho e nele perseverar. Trata-se de um caminho estreito e pedregoso.
Não é fácil permanecer nele. Não basta ler o texto evangélico e gostar de
Jesus. Não basta simpatizar-se com suas ideias. Não basta frequentar o culto
para venerá-lo e adorá-lo. O chamado está no Evangelho: É necessário seguir
Jesus. Seguir não é imitar nem acreditar somente com a boca. Seguir é
comprometer-se com o conteúdo da sua mensagem, é praticar o amor e a liberdade
de Jesus. Para segui-lo é necessário amar livremente, assim como ele amou.
O testemunho dos mártires cristãos de todos os tempos e
lugares mostra que o seguimento de Jesus é uma aventura perigosa. Os que se
decidem pelo caminho de Jesus correm os mesmos riscos que o atingiram: Podem
chegar ao derramamento de sangue. A proclamação do Evangelho de Jesus é missão
simples e perigosa, pois este Evangelho é uma denúncia firme de todos os
pecados e crimes que afetam o povo de Deus em marcha. O verdadeiro cristão não
pode se calar diante das injustiças. A denúncia das injustiças é inerente ao
ser cristão.
Todo
cristão fiel a Jesus se recusa a adorar o deus dinheiro, que domina e destrói o
mundo. Na vida cristã não há espaço para nenhum tipo de ídolo. O cristão só se
curva diante da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Para o verdadeiro
cristão, o poder, o prestígio e a riqueza são ídolos detestáveis, que conduzem
o ser humano à perdição eterna. O dinheiro que não constitui ídolo é o
adquirido sem meios ilícitos e para o custeio da sobrevivência. O que está para
além disso aparece como realidade pecaminosa diante de Deus. Por isso, todos os
que se ocupam com furto e roubo de dinheiro cometem pecado grave,
principalmente os ladrões do dinheiro público.
3.
Os cristãos religiosos e o seguimento de Jesus
Um breve olhar sobre a
realidade dos cristãos no Brasil nos revela dois contextos diferentes, mas com
aspectos semelhantes. No meio não católico, encontramos um acentuado número de
denominações cristãs (neopentecostais). No seio de muitas delas ocorrem abusos
de toda sorte: falsas curas; distorções da Bíblia; enriquecimento ilícito; disseminação
do ódio, do preconceito e da discriminação; lavagem de dinheiro etc. Muitas
destas e outras práticas também ocorrem no seio da Igreja Católica. Nestas
situações, o Cristianismo é totalmente distorcido, e oculta-se a mensagem de
Jesus.
Quanto à Igreja Católica, há um aspecto que chama a atenção e
que precisa ser considerado: Apesar da chegada do Papa Francisco, a Igreja no
Brasil permanece tímida na missão de evangelizar. Aparentemente, não se veem
muitas mudanças. O Papa possui um discurso progressista em muitos aspectos, mas
uma parcela significativa do clero parece estagnada. Parte desta parcela até
admira e venera o Papa, mas não se move na direção que ele aponta. A maioria
sente saudade dos papas João Paulo II e Bento XVI. Sentem falta da liturgia
pomposa e do discurso conservador.
O magistério e os gestos do Papa Francisco desafiam a Igreja
constantemente. Uma Igreja que sempre caminhou na direção do centro tem muita
dificuldade de se dirigir às periferias. A região central sempre foi mais
confortável. Falar de Jesus para os mais ricos nunca foi algo incômodo para a
maioria dos que formam a hierarquia. Até hoje, o povo não enxerga o padre como
alguém próximo, mas como uma autoridade distante. De uns tempos para cá, parte
do clero tem melhorado, mas ainda impera a distância entre o clero e o povo.
Não se encontra um padre facilmente no meio do povo. A maioria permanece
vivendo a vida cômoda da classe média, com hábitos elitistas.
Para ilustrar, vamos a um mau exemplo: Na minha época de
seminário, chamava-me a atenção as roupas, calçados, relógios e carros que
muitos padres usavam, e até hoje usam. Eram marcas caríssimas. O curioso era
que a maioria pertencia a congregações religiosas, ou seja, professaram o voto
de pobreza. Muitos se apresentavam como verdadeiros empresários. Sempre que me
encontro com um padre no centro da cidade, o que ocorre raramente, observo que
a maioria continua do mesmo jeito: Com aparência de elite. A simplicidade, a
humildade e o despojamento de Jesus, o Bom Pastor, passa longe do perfil deles.
E cada um procura justificar seus usos e costumes, para não parecer escandaloso
aos olhos das pessoas. O testemunho de simplicidade do atual Papa não os
comoveu nem os ensinou.
O seguimento de Jesus no seio das Igrejas
cristãs requer renúncia do legalismo e acolhimento das pessoas, especialmente
dos mais pobres. No Cristianismo praticado no Brasil reina uma onda
conservadora que assusta qualquer pessoa de mente aberta e reciclada. Há um
discurso legitimador do ódio e da intolerância que contraria totalmente a
mensagem de Jesus. Enquanto Jesus ensinou a acolher e amar, muitos que se dizem
cristãos excluem e tratam o próximo com indiferença. Muitas pessoas continuam
se recusando a aceitar a fraternidade ensinada e vivida por Jesus. Tais pessoas
entendem a Igreja como uma realidade separada do mundo. Não aceitam a realidade
da Igreja como rede de comunidades nas quais as pessoas são chamadas a viver
segundo o amor e a liberdade.
Parte do clero continua se comportando como os padres do mau
exemplo acima mencionado: Muitos continuam apegados ao dinheiro, ao luxo, ao
prestígio e ao poder. Facilmente, tratam as pessoas com desprezo, com ar de
superioridade. Somente porque cursaram filosofia e teologia, se acham no
direito de humilhar as pessoas, tratando-as como ignorantes em matéria de fé e
doutrina. Não se misturam com o povo. Apresentam-se como autoridades, e não
como servos. São funcionários do altar. Não são pastores. Ser pastor significa
outra coisa: Ser pastor é ser missionário servidor. Quem assume a postura de
funcionário do altar se identifica com o poder, e o utiliza de forma
autoritária. Clérigos assim são vazios, desprovidos da verdadeira fé em Jesus.
Entre os não ordenados, denominados leigos, também
encontramos uma cultura de submissão e cegueira. Muitos continuam pensando que
o bom cristão é aquele que é submisso ao padre. Não conseguem pensar a própria
fé. O catecismo ainda é decorado, e o Evangelho esquecido. Não ousam ler o
Evangelho sem as lentes do clero. Há batalhões de leigos que se colocam a
serviço do velho modelo de paróquia, formado por pastorais que mais segregam
que unem as pessoas. A pastoral se transforma em um conjunto de grupos de
pessoas que se utilizam da pertença a tais grupos para se sentirem melhores que
os demais. Trata-se de um laicato desprovido de formação humana e espiritual
suficientemente capaz de libertá-lo da ingenuidade e da cegueira.
Torna-se cada vez mais urgente a necessidade de se
reencontrar Jesus no Evangelho e no meio dos mais pobres do povo. Esse
reencontro fará com que a Igreja e todos os que a compõem reencontrem o caminho
da profecia. A situação de crise política e econômica do Brasil clama por
cristãos autênticos e por uma Igreja profética. Uma Igreja verdadeiramente
profética é aquela que sai de cima do muro e faz uma opção clara pelos pobres.
O
sistema político brasileiro, profundamente marcado pela corrupção, oprime o
povo brasileiro, principalmente os mais pobres. A Igreja Católica precisa se
posicionar corajosamente contra esta situação, criando e apoiando iniciativas
de organização do povo, para que este resista à opressão, na luta pela
libertação. Um Cristianismo que se omite diante das injustiças é um desserviço
à humanidade. A Igreja Católica precisa, de uma vez por todas, assumir, com
coragem e ousadia, as lutas do povo que sofre.
Sem
apoio, incentivo e organização, o povo não caminha. Os líderes religiosos
precisam se posicionar, não somente através de notas oficiais na imprensa, mas
na organização do povo, conscientizando-o da sua missão como povo. Este povo
precisa conhecer e praticar a dimensão política da sua fé, e a Igreja tem a
missão de levá-lo a este conhecimento e a esta prática; do contrário, não
estará exercendo fielmente a missão que Jesus lhe confiou. As poucas
experiências que já existem neste sentido precisam se multiplicar, e isto
depende e muito do empenho dos líderes religiosos. Na caminhada do Reino de
Deus, o líder religioso deve fazer como Jesus: Permanecer com os pobres, na
escuta da voz de Deus e na partilha do pão da justiça, da liberdade e da paz.
Conclusão
Nesta hora difícil da
história mundial, precisamos silenciar o coração para escutar a voz de Jesus.
Deus Pai quer que escutemos Jesus. Segui-lo é praticar a obediência, e obedecer
é escutar. Quem não o escuta não sabe a direção que deve tomar. Hoje, mais que
em outras épocas, precisamos reencontrar Jesus. Para reencontrá-lo é preciso
buscá-lo, ir ao seu encontro. Também ele nos procura sem cessar. Renunciar ao
medo e nos aproximar dele: eis a atitude urgentemente necessária. Ele está
presente e próximo. Ergamos o nosso olhar na direção das pessoas, pois nelas
podemos encontrá-lo. Jesus sempre nos espera no outro, principalmente no outro
que recusamos encontrar.
No silêncio da nossa oração também podemos encontrá-lo. Na
oração sincera, espontânea, no silêncio da escuta amorosa. Estar com ele em
oração é uma experiência de revelação da vontade de Deus. Quem quiser se tornar
íntimo de Jesus deve aprender a orar com ele. Orar em plena sintonia com o
clamor das vítimas, que não cessam de clamar por justiça e paz. Precisamos
aprender a orar com Jesus na agonia da cruz. É nesta agonia que conhecemos a
dimensão do amor de um Deus totalmente apaixonado pelo ser humano, capaz de
tudo por amor porque é o Amor.
Ao final desta meditação, fica o convite ao leitor: Deixe-se
alcançar por este Deus que é puro amor. A humanidade precisa ser regenerada no
amor. Deus quer fazer isso através de cada um que acredita no seu amor. Que
cada um possa se entregar ao amor. Ninguém perde nada amando e deixando-se
amar. Somente há felicidade no amor. Se não perdermos a fé no amor, o mundo
certamente se transformará. Esta transformação passa, necessariamente, pela
entrega de cada pessoa ao amor. Quem verdadeiramente ama tem em si a força mais
poderosa do mundo. Somente quem ama acredita em Jesus, e quem assim procede
entrou no reino da liberdade. Que o Espírito Santo nos conserve neste bom
propósito.
Tiago
de França