O deputado Eduardo Cunha, após ter conseguido aprovar na Câmara, juntamente com a
oposição, o parecer favorável ao impeachment da Presidenta Dilma, agora
pressiona o Senado Federal. Não quer perder tempo, pois sabe que vai se
beneficiar com a chegada do Michel Temer ao poder.
Enquanto
isso, o vice-Presidente da Câmara resolve ajudá-lo, tentando interferir em seu
processo no Conselho de Ética. O PMDB, a todo custo, quer salvar a pele do
Eduardo Cunha, e não está perdendo tempo. As articulações são muitas. Não
conseguem mexer no processo que tramita contra ele no STF porque se trata de
outro Poder, e lá eles não conseguem influenciar com a mesma facilidade.
Apesar
das nítidas manobras e articulações, o STF não agiliza julgar o pedido da
Procuradoria Geral da União, que em 16 de dezembro do ano passado, solicitou
seu afastamento da Presidência da Câmara. Diante da omissão da justiça, Eduardo
Cunha ganha tempo e preside 'tranquilamente' a Casa, como se fosse um político
idôneo, fiel cumpridor do seu dever constitucional. Tempos sombrios.
Tiago
de França
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