quinta-feira, 7 de abril de 2016

Impeachment da Presidenta Dilma: Um processo contaminado por contradições e nulidades

Tanto a Presidenta quanto seu Vice assinaram decretos, autorizando os empréstimos aos bancos públicos (as denominadas pedaladas fiscais). O dinheiro dos empréstimos não foram parar em contas bancárias nem de um nem de outro. Portanto, não houve desvio de dinheiro público (até que se prove o contrário!). Boa parcela da oposição, processada por corrupção, acha o seguinte: Os decretos assinados pela Presidenta constituem crime de responsabilidade; os decretos assinados pelo Vice não constituem. Interessante, não?! Outro detalhe um tanto curioso: O pedido de impeachment da Presidenta, fundamentado nas tais pedaladas fiscais, foi aceito pelo deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara. O pedido de impeachment do Vice, com a mesma fundamentação, foi rejeitado pelo mencionado deputado. Diante disso, pergunta-se: Por parte do deputado Eduardo Cunha, a aceitação do pedido de impeachment contra a Presidenta, foi ou não por vingança?... Outra pergunta reveladora: Por quais motivos, Eduardo Cunha e a oposição não aceitam o pedido de impeachment contra o Vice, Michel Temer? Creio que não preciso responder a tais indagações, dada a evidência de suas respostas.

Tiago de França

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