A Organização Mundial da Saúde diz que a América Latina
está prestes a experimentar o pior momento da pandemia. Isto significa que o
vírus está se proliferando.
Desconsiderando este dado, justamente neste momento, o
isolamento social está sendo diminuído. Em outras palavras, quando as pessoas
deveriam ficar em casa, porque o vírus continua matando mais gente, as pessoas
estão voltando ao "normal".
A consequência lógica será o aumento das mortes. No Brasil,
o governo não tem interesse na testagem da população. O interesse do governo é
eleitoral, igual nos EUA. A vida humana não está em primeiro lugar. Quando
perguntado pelos mortos, que já são quase 3 mil, o presidente responde que não
é coveiro.
O fim do isolamento vai provocar o aumento de morte dos
pobres. Os ricos não vão se arriscar, pois tem condições de se proteger. Os
pobres estão sendo pressionados a voltar a trabalhar para seus patrões, que
junto com o governo estão sustentando o discurso da economia.
Cada vez mais, muita gente morrerá porque as UTIs no Brasil
estão praticamente ocupadas, com pessoas infectadas e em estado grave, além das
que estão morrendo por causa de outras doenças. Esta é a realidade: o contágio
está crescendo, dezenas de brasileiros estão morrendo diuturnamente, e o
governo federal não está preocupado com isso.
Está mais que evidente o recado do governo federal: Se as
pessoas morrem, o que é que tem? Resta-nos fazer outras duas perguntas para a
nossa reflexão pessoal neste momento trágico de perda de dezenas de vidas: A
vida de cada brasileiro não é importante? E você que acabou de ler essa
reflexão breve, está disposto a pegar o vírus e perder a vida em nome da
economia que enriquece os ricos e mata os pobres?...
Tiago
de França
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